A neurociência vem expandindo suas contribuições para uma área que tem um grande potencial de desenvolvimento científico, aliado ao grande interesse popular.
Algumas iniciativas ao redor do mundo vêm beneficiando atletas e instituições esportivas no que tange as melhorias no rendimento esportivo em decorrência da estimulação de funções cognitivas como a concentração, controle do movimento, planejamento motor, tomada de decisões, controle emocional, entre outras. Podemos ter alguns exemplos que demonstram essa interferência positiva da neurociência na atividade física, como os excelentes resultados obtidos pelos atletas chineses durante as olimpíadas de Pequim, 2008; o MilanLab, que se caracteriza por um setor do A. C. Milan que conjuga a neurociência às ciências bioquímicas, cognitivas, artificiais, motoras e psicológicas, propondo otimizar a gestão psicofísica dos atletas de futebol. No Brasil, as iniciativas são muito escassas. Aqui, temos como uma única iniciativa privada o Clube de Regatas do Flamengo com atividades de neurociência aplicada ao futebol. Nas universidades nacionais, vemos algumas unidades de pesquisa englobarem os aspectos neurais do fenômeno motor, como o laboratório de Neurociência do Esporte e do Exercício (UFSC), o Laboratório de Neurofisiologia do Comportamento (USP), o Laboratório de Neurobiologia da Cognição (UFF); o Laboratório de Integração Sensoriomotora (UFRJ) e o laboratório de Neurobiologia II (Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho – UFRJ), os quais podem contribuir para o conhecimento científico dos aspectos neurais acerca do movimento humano.
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A pergunta é central para a neurociência, de qualquer perspectiva que se olhe, seja biológica, computacional, filosófica, ética, religiosa, antropológica, entre outras. Entretanto, a neurociência parece seguir seu rumo alucinante de aventuras e descobertas ignorando esta questão, que a qualquer pausa um pouco mais ponderada, volta a nos afrontar: O que o cérebro faz? O que faz essa massa gelatinosa dentro de nossa cabeça? Qual sua função essencial? Leia Mais »
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“The principle of world-changing enters the stage during the 17th century. In the course of the 18th and 19th century it becomes the ideology of progress, and during the 20th century it grows to become a great power ruining the environment. Since then we begin to realize that world-changing without self-changing means an agenda of destruction.” Peter Sloterdijk
As manchetes não param. Crise pra lá, crise pra cá. PIBs crescendo menos que o previsto e almejado, trabalhadores protestando por demissões em massa, montadoras falindo, bancos quebrando. Perante tal cenário, não me atreveria a dizer que a crise financeira não existe. Refiro-me às bases da crise, suas origens mais profundas e sutis; e proponho, junto a muitas outras pessoas mundo afora, que estas não são exclusivamente econômicas.
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O pesquisador Daniel C. Carrettiero, professor da Universidade Federal do ABC, durante seu doutorado no laboratório da Professora Dra. Débora Rejane Fior-Chadi, da Universidade de São Paulo (IB/USP), em colaboração com o grupo de pesquisa do Professor Kenneth S. Kosik, da Universidade da Califórnia, Santa Barbara, descobriu uma nova função para a desconhecida proteína BAG-2: eliminar Tau hiperfosforilada, uma forma considerada tóxica para o ambiente celular na doença de Alzheimer. O trabalho foi publicado em fevereiro de 2009 na revista J. Neurosci. (Carrettiero et al. J. Neurosci..2009; 29: 2151-2161) e comentado no site Alzheimer Research Forum.
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Meu amigo Marcelo foi assaltado. Roubaram sua mochila e, dentro, seu notebook. Mal deu a notícia, arrasado, veio me falar, naquele tom de “tenho uma notícia ruim pra você”, que meu livro estava na mochila. Na hora achei tão pouco frente à perda dele, disse: “que isso, besteira pensar nisso agora”. Confesso, não consegui dizer um desapegado “tudo bem, deixa pra lá, é só um livro”. Afinal de contas é O Gene Egoísta, escrito pelo zoólogo Richard Dawkins. Nele Dawkins defende serem os genes a unidade elementar da evolução, e os seres vivos um meio para estes se perpetuarem. É um livro importante para mim, fiz diversas anotações nele. Mas logo percebi que o livro passou ainda pelas mãos do Adriano. Três pessoas o leram. “Cumpriu sua sina”, brinquei. “Fez mais do que muitos livros fazem” brincou também o Marcelo. É hoje meta ambiciosa para eles. Leia Mais »
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Estamos em um período de intenso debate acerca do uso de animais em pesquisa científica. Grupos de defesa aos animais se proliferam, assim como outras questões éticas envolvendo o uso de células tronco-embrionárias e organismos transgênicos. Deste modo, a discussão sobre as possíveis alternativas ao ensaio com animais vivos, chamado in vivo, se faz necessárias. Há muitos pontos de vista conflitantes, dentro dos diversos segmentos da sociedade, inclusive dentro da própria comunidade científica. Uma das alternativas, que tem ganhado muita atenção e crescido com o desenvolvimento tecnológico e científico, são os métodos in silico, ou a experimentação através da simulação computacional, que modela um fenômeno natural. A simulação nada mais é que a construção de um modelo de uma situação real em que depois serão testadas determinadas situações para avaliar qual seria sua resposta. Ainda assim, essa questão suscita a dúvida: será que este tipo de simulação poderia realmente substituir a experimentação utilizando modelos animais vivos?
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O vídeo abaixo apresenta uma ilusão, de circulação bastante extensa na blogosfera neurocientífica, de uma bailarina rodopiante; como se tornou consideravelment
e comum na mídia em geral, as interpretações sobre essa ilusão refletem um mito acerca de uma dicotomia estrita entre hemisférios cerebrais: “Você vê a dançarina girando no sentido horário ou anti-horário? Se horário, você utiliza mais o lado direito do seu cérebro, e vice-versa”.
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Imagine uma pílula que não causasse efeitos colaterais, barata, e que depois de tomar seu QI aumentasse vários pontos. Você usaria?
Um grupo de cientistas, verdadeiros pesos-pesados na área de neurociência, saúde pública, direito e ética, lançou esta semana um manifesto na prestigiosa revista Nature, pedindo para acelerar as pesquisas -e se possível a liberação para consumo- de drogas que aumentam a inteligência.
A idéia seria, caso as pesquisas não demonstrem nenhum efeito colateral, que adultos tivessem a liberdade de ingerir livremente essas substâncias, sem nenhum tipo de criminalização.
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Agora que cheguei à metade do meu curso, comecei a reavaliar como foi minha trajetória até aqui. Entre todas as disciplinas que tive, três me encantaram profundamente, e coincidentemente elas pertencem à mesma área: Neurociência.
O estudo da Psicofisiologia no início assusta um pouco, muitos nomes de áreas para decorar, saber funções e localizações no cérebro. Este esforço muitas vezes faz com que os alunos se deparem com uma pergunta: “Para que eu quero saber do cérebro, se vou apenas ouvir os meus clientes falarem sobre problemas?”. Mas uma coisa que eu descobri é que estudar Neurociência também é muito importante para a psicologia.
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Ribeirão Preto, uma importante cidade do interior paulista. Alem de pólo comercial e industrial, Ribeirão abriga várias universidades e uma grande população de jovens que chegam até ela para se formarem. Por consequência, a noite é agitada, os bares lotam e um calor infernal nos convida e tomar um chopp e passar a tarde toda na beira de uma piscina.
No entanto, alguns jovens de Ribeirão Preto, em sua maioria biólogos formados pela USP e grandes amigos, se reuniram em torno de um ideal comum: divulgar as neurociências e ampliar seu entendimento ao máximo, utilizando para isso as ferramentas tecnológicas que estamos tão acostumados (internet, áudio e vídeo digitais etc.), mas que por outro lado, os cientistas mais tradicionais não têm tanta intimidade e não sabem, na realidade, de seu poder de penetração.
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Vídeo apresentado durante o XXXI Congresso Anual da SBNeC, Águas de Lindóia, agosto de 2007, por ocasião da outorga da Medalha Neurociências Brasil ao Prof. Ivan Izquierdo. Dividida em duas partes.
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Sigmund Freud , mais conhecido como criador da psicanalise, passou muitos anos de sua vida em laboratórios experimentais, facinado com idéias darwinistas e fazendo pesquisa neurológica básica, em épocas em que não se conhecia propriamente o neurônio.
No entanto Freud, exímio médico clínico, craque em diagnósticos neurológicos mas descontente com o futuro de sua vida profissional, desenvolve um novo método para tratamento das neuroses.
Bisturis, Fármacos, procedimentos cirurgicos? Não! A escuta e a palavra eram as ferramentas. Tudo teorizado com um brilhantismo literário único.
Por Freud ter uma base de formação médico-científica e ressaltar em muitas passagens de sua obra a importância da futura psicofarmacologia, bem como do método científico; muitos cientistas hoje acreditam que a psicanálise pode ser corroborada via métodos cléssicos de investigação. O problema é que alguns psicanalistas se opoem bravamente. É uma bela briga.
Links:
*Luis Fernando S. de Souza-Pinto, é Biólogo, mestrando em Psicobiologia pela USP de Ribeirão Preto e Psicanalista.
Uma das faces mais intrigantes do aprendizado de uma segunda língua está na adaptação do cérebro humano ao processamento de um código completamente diferente da lingua-mãe. Além da segunda língua, há também línguas, como o japonesa e a chinesa, que possuem mais de um tipo de ortografia. Em um estudo com ressonância magnética funcional no Center for Cognitive Brain Imaging da Carnegie Mellon fizemos a seguinte pergunta: as diferenças entre a ativação cerebral da primeira e segunda língua (inglês-japonês) e ortografias de primeira língua (japonês) refletem uma diferença, no primeiro caso (lingua-mãe-segunda língua), de um maior esforço cognitivo maior e, no segundo caso (primeira língua apenas) da diferença qualitativa entre as ortografias (uma mais profunda e irregular, o kanji, outra, mais regular, o hiragana)?
Nossos resultados mostram que na comparação lingua-mãe x segunda língua, a ativação cerebral de uma rede de áreas do lobo frontal e parietal está associada com a articulação e repetição (rehearsal) de informações. Na comparação entre ortografias da lingua mãe, a ativação cerebral do lobo parietal e córtex motor, para a escrita em hiragana, e do lobo ocipital direito, para a escrita em kanji, parece estar associada com diferenças no nível da representação escrita (regularidade do mapeamento entre ortografia e sons). Link para o artigo
*Augusto Buchweitz é “fellow” de pós-doutorado no Center for Cognitive Brain Imaging (CCBI) da Carnegie Mellon University desde 2007.
Quer divulgar alguma notícia interessante que leu? Quer escrever sobre neurociências ou divulgar seu trabalho? E que tal, ainda por cima, ganhar um vale-presente no valor de R$300,00 da Livraria Cultura?
Está aberto o concurso da SBNeC para escolher o melhor post em seu blog, o coNeCte. Para participar, basta escrever um post para qualquer uma das categorias do blog (instruções sobre como enviar posts podem ser obtidas aqui).
Os interessados deverão enviar seus posts até o próximo dia 30 de maio, os quais serão publicados conforme forem sendo submetidos. Os melhores posts serão escolhidos pelos sócios em dia da SBNeC por meio de uma votação online, realizada no próprio blog, entre 1 e 15 de junho de 2009.
A SBNeC concederá os seguintes prêmios aos autores* dos três posts mais votados:
1° lugar: vale-presente de R$300,00 da Livraria Cultura + anuidade da SBNeC para 2010.
2° lugar: pendrive de 8 Gb + anuidade da SBNeC para 2010.
3° lugar: anuidade da SBNeC para 2010.
Por isso, inscreva seu post para que todos possam votar nele! E boa sorte!
(*) Os atuais organizadores do coNeCte continuarão postando no blog durante esse período, mas não participarão do concurso.
Vídeo apresentado durante o XXX Congresso Anual da SBNeC, Águas de Lindóia, agosto de 2006, por ocasião da outorga da Medalha Neurociências Brasil ao Prof. Carlos Eduardo Guinle da Rocha Miranda
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Vídeo apresentado durante o XXXII Congresso Anual da SBNeC, realizado no âmbito do I NeuroLatAm, Búzios, setembro de 2008, por ocasião da outorga da Medalha Neurociências Brasil ao Prof. Frederico G. Graeff.
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O desenvolvimento da ciência e do pensamento lógico promoveu avanços robustos ao longo da história, permitindo ao homem viver mais e melhor. Ao mesmo tempo, os avanços tecnológicos e na comunicação de massa estimularam as pessoas a viver com soluções prontas, o que as afastou demasiadamente do pensamento científico. A vida em regime democrático depende crucialmente de uma cultura científica, que potencializa as liberdades individuais e coletivas. Nesse texto, a cultura científica é discutida em seus aspectos históricos e, em contraposição às pseudociências, que oferecem falsas soluções para as demandas sociais, é defendida como instrumento de desenvolvimento social.
Veja o artigo completo no site da Revista da Biologia (IB-USP):
http://www.ib.usp.br/revista/ (volume 2)
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Pouco tempo atrás, foi noticiado pela mídia que um grupo de cientistas gaúchos pretendia estudar, mediante modernas técnicas de imagem entre outras, o cérebro de jovens infratores, tentando descobrir a possível existência de alterações neurológicas ou genéticas associadas ao comportamento agressivo. Dias depois, um grupo de mais de cem pessoas, formado fundamentalmente por psicólogos, mas incluindo advogados, antropólogos e educadores, lançaram dura nota*, tentando impedir a realização de projeto. O grupo pegou pesadíssimo, comparando o projeto com “… velhas práticas de exclusão e de extermínio.”, e ainda afirmando coisas como “… (o estudo) nos remete às mais arcaicas e retrógradas práticas eugenistas do início do século XX.”.
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Se você tem que entregar um resumo e não sabe por onde começar, seus problemas acabaram!!!
Veja como é fácil:

Para mais comics e outras informações, visite o site http://www.phdcomics.com/comics.php
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Towards responsible use of cognitive-enhancing drugs by the healthy
Henry Greely, Barbara Sahakian, John Harris, Ronald C. Kessler, Michael Gazzaniga, Philip Campbell & Martha J. Farah
Nature 456, 702-705 (11 December 2008) | doi:10.1038/456702a; 10 December 2008
Neste artigo da última Nature, os autores discutem as consequências e questões éticas envolvidas no uso de nootrópicos, drogas capazes de melhorar o desempenho cognitivo, como a Ritalina e o Modafinil, e defendem que está na hora de uma discussão mais ampla do tema e que a comunidade científica e médica deve se mobilizar para regulamentar, conscientizar e orientar a legislação sobre seu uso e prescrição, para que a sociedade possa aproveitar seus benefícios minimizando seus males.
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