Arquivos por Categoria: Neurociência

Posts sobre descobertas, história, política e personagens da neurociência.

Curso – Processamento de Sinais de EEG no Estudo de Sistemas Sensoriais e Cognitivos

eeg11111A SBNeC irá oferecer um mini-curso sobre eletroencefalografia (EEG) em São Paulo, no período de 11 a 13 de novembro. Leia Mais »

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Uma mente Brilhante (A Beautiful Mind)

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John Nash (Russell Crowe) é um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Entretanto,  Nash se transforma aos poucos em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Após anos de luta para se recuperar, Nash consegue retornar à sociedade e é premiado com o Nobel de Economia.

Ficha Técnica
Ano: 2001
Direção: Ron Howard
Gênero: Drama
Origem: EUA
Tempo de Duração: 134 minutos
Atores: Russell Crowe, Ed Harris, Jennifer Connelly, Christopher Plummer e Paul Bettany

Neurociência

A esquizofrenia é um doença  mental grave que  apresenta, entre outros sintomas, alterações do pensamento, alucinações (visuais e auditivas), delírios,  perda de contato com a realidade e distúrbio social crônico. Pessoas com esquizofrenia podem escutar vozes e acreditar que outros  estão lendo e controlando seus pensamentos ou conspirando para prejudicá-las, como acontece em Uma Mente Brilhante. O filme explora o drama do desenvolvimento e efeitos da psicose em uma pessoa com esquizofrenia e como isto afeta sua família e toda a comunidade em que ela está inserida. John Nash acredita que  está sendo perseguido por agentes do governo para ajudar a quebrar um código secreto. Ele acredita fortemente em suas alucinações e conversa e discute com muitas pessoas que na verdade não existem. Conforme sua doença progride, ele se torna mais recluso e amedrontado. Após alguns anos em tratamento, John Nash aprende  a conviver com a doença e é premiado com o Nobel.

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Rex Extensa e Res Cogitans

Merleau-Ponty

Merleau-Ponty

Uma nova filosofia, a filosofia do olhar, acontece quando se toma, historicamente, a inseparabilidade entre a Rex Extensa e a Res Cogitans, começando então um estudo de seu imbricamento no fenômeno humano. Em Vigiar e Punir Foucault nos diz que não é o corpo a prisão da alma. Se pudermos falar em prisões aqui, é justamente é a alma a prisão do corpo.

O Mecanicismo e o naturalismo nos fez perder a consideração de uma pluralidade de sentidos e uma diversidade de perspectivas possíveis que Merleau-Ponty tenta resgatar através de um exame minucioso da corporeidade e de suas relações e imbricamentos com as representações mentais que fazemos do mundo.

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In Search of Memory – Documentário sobre a vida de Eric Kandel

In search of memory

“Memory is everything. Without it we are nothing,” diz o neurocientista Eric Kandel, ganhador do prêmio Nobel em 2000 por suas pesquisas sobre a fisiologia envolvida no armazenamento das memórias.

Eric Kandel nasceu em Vienna, Áustria, em 1929 numa família de classe média-baixa de judeus. Quando os nazistas invadiram a cidade em 1938, Kandel e sua família foram forçados a deixar sua casa, saqueada em seguida. Depois de seu pai ser preso por uma semana e seus amigos os abandonarem, sua família ainda teve que esperar pela documentação que permitiria a emigração para os Estados Unidos, o que foi conseguido somente em 1939. Mesmo em outro país, Kandel conta que as dificuldades passadas por ele quando era pequeno o acompanham pela vida toda. Seu interesse em neurociências começou quando estudava a história da Europa.

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A Computational Study on the Role of Gap Junctions and Rod Ih Conductance in the Enhancement of the Dynamic Range of the Retina

Os neurônios podem se comunicar através de sinapses químicas e elétricas. As sinapses elétricas possibilitam uma comunicação direta entre o meio intracelular de duas células através canais denominados gap junctions . Apesar das gap juncions serem encontradas em varias regiões do cérebro sua função exata ainda não é completamente compreendida. Recentes modelos sensoriais simplificados com receptores acoplados por gap junctions sugerem que este acoplamento pode amplificar a faixa de resposta dinâmica do sistema.

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1 ano de coNeCte

No mês de outubro, o coNeCte comemora 1 ano de existência. Neste post, tomo a liberdade para analisar um pouco o blog neste período.

O coNeCte surgiu como uma maneira de facilitar a comunicação não apenas entre a diretoria da SBNeC e seus membros, mas para estimular a conversa entre os membos da SBNeC. Antes do coNeCte existia o NeuroNews, um pequeno jornal eletrônico de circulação mensal, que era enviado a todos os sócios da SBNeC. Ele era escrito por uma jornalista, que tentava pegar as notícias mais interessantes de neurociências e fazer um pequeno resumo.

A idéia incial  era o coNeCte ser o novo boletim online da SBNeC, ou seja, algo nos formatos do NeuroNews, mas escrito principalmente pelos seus membros. Porém, depois de várias conversas, surgiu a idéia de criar um blog para os membros da SBNeC.

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Amnésia (Memento)

200px-Memento_posterSinopse:

Rapaz que teve mulher brutalmente assassinada parte em busca de seu criminoso. Só que ele tem um problema: após o ocorrido, ele não consegue se lembrar por muito tempo de situações recentes, o que o deixa a mercê de anotações e na confiança das pessoas.

Ficha Técnica:

Ano: 2000
Direção: Christopher Nolan
Gênero: Drama/Suspense
Origem: Estados Unidos
Duração: 113 minutos
Atores: Guy Pearce, Carrie-Anne Moss e Joe Pantoliano

Neurociência:

Aparentemente baseado em partes nos estudos neuropsicológicos do famoso paciente H.M., este filme conta a história de Leonard, que desenvolveu uma amnésia anterógrada severa depois de um ataque em que sua esposa foi morta, o que o impede de arquivar novas informações. Para contornar esta situação, ele mantém um sistema de anotações, fotografias e tatuagens para gravar as informações mais importantes sobre ele e as outras pessoas, incluindo o assassino de sua esposa. As sequências de cenas fragmentadas  (uma progressiva e a outra regressiva) formam um mosaico da realidade e do modo como o personagem pensa.

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A neurociência perde um de seus últimos mestres

Com a morte, em 2 de setembro, do Professor Hiss Martins-Ferreira, perdemos um dos últimos representantes da primeira geração de neurocienstistas brasileiros. Visite o blog de Stevens Rehen e conheça um pouco mais sobre este homem que foi um dos pioneiros da nossa neurociência.

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Um pouco mais sobre voodoo

Há algumas semanas foi postado um texto sob a confiabilidade da ressonância magnética funcional (fMRI). Tenho trabalhado com a análise de dados de fMRI nos últimos anos e gostaria de acrescentar algumas informações que acredito ser relevantes sobre este tema. A grande discussão sobre este assunto veio à tona com o artigo de Vul et al. 2009 (http://www.edvul.com/pdf/Vul_etal_2008inpress.pdf e http://www.edvul.com/pdf/VulEtAl.2009.pdf ) originalmente entitulado “Voodoo correlations in social neuroscience” e posteriormente alterado para “Puzzlingly high correlations in fMRI studies of emotion, personality, and social cognition” a pedido editorial. Leia Mais »

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Procurando Nemo (Finding Nemo)

Procurando NemoSinopse:

Nemo é um peixinho simpático, que é capturado por um dentista enquanto mostrava o quanto era corajoso para seus amigos. Seu pai parte então em uma inesquecível aventura para trazer seu único filho de volta para casa, enquanto enfrenta toda a imensidão das águas do oceano.

Ficha Técnica:

Ano: 2003
Direção: Andrew Stanton
Gênero: Animação/Comédia
Origem: Estados Unidos
Duração: 101 minuto
Oscar de Melhor Filme de Animação.

Neurociência:

Dory é uma peixinha com um profundo distúrbio de memória. A origem exata deste distúrbio não é muito clara, mas suas dificuldades em aprender e arquivar qualquer informação nova, lembrar nomes e saber o que ela está fazendo ou por que, são ótimos exemplos das dificuldades diárias enfrentadas por pacientes amnésicos. Como conseqüência, Dory muitas vezes fica perdida quando é deixada sozinha e freqüentemente se encontra num estado de confusão.  A frustração dos outros peixes que convivem com ela e presenciam suas constantes repetições reflete bem que as pessoas que convivem com pacientes amnésicos vivenciam. Dory é considerada uma das mais fiéis representações de um paciente com distúrbio profundo de memória.

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Cinema e Neurociências

Prepare a pipoca, arrume um sofá bem confortável, apague a luz e… Neurociências!

movie_brainO blog coNeCte publicará a partir deste mês uma série de posts sobre filmes com conteúdo relacionado às neurociências. Cada post conterá a sinopse e um comentário neurocientífico sobre um filme e entrará para uma categoria específica do blog, chamada Filmes. Prepare-se para assistir a estes filmes com outros olhos.

Você pode contribuir adicionando detalhes sobre o filme através dos comentários, além de fazer sugestões de outros filmes que apresentam um tema ligado às neurociências.

O primeiro post você já pode conferir. Trata-se  do filme Procurando Nemo, um dos vários que apresenta o tema memória.

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Phineas Gage, é você?

phineas_gageSe você já fez um curso de neurofisiologia, com certeza já ouviu falar de Phineas Gage (1823-1860). Operário de uma empresa de trilhos de trem, ele sofreu um grave acidente com uma barra de ferro que atravessou seu crânio. Seu acidente provocou estranhas mudanças em sua personalidade e por isso ele é, até hoje, um dos exemplos mais utilizados ao se falar da relação entre cérebro e comportamento. Leia Mais »

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Jornalismo científico: a imprensa deve ensinar a pensar

Quem se dedica profissionalmente ao jornalismo científico raramente cai em “armadilhas” da pseudociência, na hora de avaliar sugestão de pautas sobre os “produtos milagrosos” à base de barbatana de tubarão, das ervas da Amazônia ou de chás coreanos. Ou que sugere a crença em mapas de numerologia ou ímãs magnéticos contra o estresse. Nem mesmo chegará a confundir astrologia com astronomia. O riscos, segundo o jornalista Marcelo Leite, doutor em ciências sociais pela Unicamp e colunista de Ciência da Folha de São Paulo, são mais sutis. Os problemas começam com o assédio das assessorias de empresas interessadas em promoção, que entopem a caixa postal do jornalista com informações nem sempre de relevância científica ou jornalística.

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O que faz o ciúme?: explicações evolucionistas e neurobiológicas para este fenômeno

logo1Quando assistimos a relatos de ocorrências policiais, nos quais alguém acaba por matar outra pessoa movida pelo ciúme, temos, quase automaticamente, duas reações. Primeiro, aversão incondicional pelo(a) criminoso(a). Segundo, uma tentativa imediata de analisar o contexto social das pessoas envolvidas, na busca por algum elemento sócio-econômico que justifique tal ato. Mas será mesmo que o crime passional é um comportamento moldado pelo ambiente no qual o indivíduo está inserido? Ou há potentes instintos, moldados em nosso passado evolutivo que podem funcionar “excessivamente bem” gerando o ciúme patológico que prenuncia o crime passional?

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Leitura Neurobiológica da “Frequencia da Vontade de Fazer Sexo” do Estudo da Vida Sexual do Brasileiro (EVSB)

logo1Em novembro de 2002 foi realizado em 13 estados brasileiros (Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo) o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro, sob a coordenação da Dra Carmita Abdo, que junto com sua equipe multidisciplinar entrevistou 7103 indivíduos maiores de 18 anos e, com base nas respostas fornecidas às 87 questões do questionário, evidenciou os hábitos de vida e de tendências, preferências e práticas sexuais de nosso país.

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Roda da Ciência: Divulgação Científica na internet e escolas

logo1Inicialmente, o Roda da Ciência foi projetado como um simples programa de entrevistas, em que alunos de Ensino Fundamental e Médio fariam perguntas a pesquisadores convidados. Ou seja, a intenção original do Grupo Verde (a produtora que se formou pel reunião de amigos cinetistas) era a de elaborar um programa de entrevistas destinado unicamente à divulgação científica. Porém, como “ideia é mato”( o sloogan do grupo verde), novos elementos foram acrescentados ao programa, enriquecendo tanto sua dinâmica quanto seu conteúdo. Como o Grupo Verde á altamente interessado na interação entre ciência e arte, foram propostos roteiros diversificados, de modo a tornar o Roda da Ciência um espaço não só de divulgação científica, mas também de divulgação artística.

Assim como é da intenção do programa convidar cientistas brasileiros (particularmente os de Ribeirão Preto-SP), também é feita a proposta de divulgar a produção local em torno da música, das artes plásticas e do teatro. Neste sentido, o Roda da Ciência privilegia produções musicais originais (desde canções até então pouco divulgadas até trabalhos de arranjo musical sobre obras já consagradas), apresentações “ao vivo” de artistas plásticos e cenas teatrais (geralmente cômicas) desempenhadas por companhias locais de teatro. Todos estes elementos artísticos são inseridos ao longo da entrevista, ilustrando o que está sendo esclarecido pelo pesquisador e dinamizando o jogo de imagens.

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Tabagismo Gestacional como fator de risco para o TDAH

logo1O dia 31 de Maio é considerado “Dia Internacional contra o Tabaco”. Neste período geralmente se intensificam as campanhas de conscientização, informando à população o quanto o tabagismo pode provocar insuficiências respiratórias, entre outras complicações. Contudo, as campanhas poucas vezes difundem os efeitos neuropsiquiátricos e neuropsicológicos que o fumo (durante a gestação) provoca no feto. Um desses efeitos mais estudados e corroborados por evidências científicas em muitos estudos com diferentes populações é em relação ao TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).

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Darwin, evolução e Neurociências

O ano de 2009 foi denominado pela International Union of Biological Sciences como o ‘Ano de Darwin’*, não somente porque se comemoram 200 anos desde o nascimento de Darwin, ocorrido em 12 de fevereiro de 1809, mas também porque se completam 150 anos desde a publicação de A origem das Espécies (do original em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection) em novembro.

Antes de Darwin, a maioria das pessoas aceitava idéias de que o mundo natural fora criado. As espécies não eram conectadas numa única “árvore da vida”, pelo contrário, eram completamente separadas, vistas como entidades não relacionadas entre si, como se não houvesse um parentesco entre elas. Os seres vivos eram concebidos como criaturas criadas num passado remoto e teriam permanecido inalterados ao longo dos tempos, sem qualquer mudança, pois o planeta Terra era considerado muito jovem – com cerca de 6000 anos de idade. Portanto, de acordo com a lógica da ocasião, não haveria tempo suficiente para as espécies se alterarem. De acordo com essas noções, o ser humano não seria parte do mundo natural, estaria completamente fora dele e, na verdade, estaria “bem acima disto!”.
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A Terra não é o centro do Universo?

logo1Paradigmas devem ser analisados e, se possível, “quebrados”.

Quando Nicolau Copérnico disse que o Sol era o centro do universo e não a Terra, ele mudou um paradigma e, junto com ele, uma série de outras crenças agregadas. Um único paradigma pode englobar uma forma de ver as coisas que interfere em uma série de outras coisas. Copérnico não estava totalmente certo, mas descobriu algo que não correspondia à realidade: a Terra não era o centro do universo. Ele fez uma correção no mapa, e abriu caminho para que posteriormente, outros cientistas avançassem e melhorassem o mapa de interpretação do universo.

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Ser ou não ser bom de cama? Eis a questão…

logo1Calma não é o que você está pensando!

Quantas horas são necessárias para dormirmos bem? Para esta questão segue a recomendação de que nosso organismo necessita entre 7-8 horas de sono. Será?

Um sinal de que dormimos a quantidade de horas suficiente está na disposição que sentimos para realizar nossas atividades no dia seguinte. A recomendação de 7-8 horas de sono é baseada num valor médio da população humana que não leva em consideração as diferenças individuais, de gênero, e ontogenéticas, ou seja, todo mundo seria igual.

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