Proteína BAG-2 pode ser novo alvo no combate à doença de Alzheimer, defende professor

logo1O pesquisador Daniel C. Carrettiero, professor da Universidade Federal do ABC, durante seu doutorado no laboratório da Professora Dra. Débora Rejane Fior-Chadi, da Universidade de São Paulo (IB/USP), em colaboração com o grupo de pesquisa do Professor Kenneth S. Kosik, da Universidade da Califórnia, Santa Barbara, descobriu uma nova função para a desconhecida proteína BAG-2: eliminar Tau hiperfosforilada, uma forma considerada tóxica para o ambiente celular na doença de Alzheimer. O trabalho foi publicado em fevereiro de 2009 na revista J. Neurosci. (Carrettiero et al. J. Neurosci..2009; 29: 2151-2161) e comentado no site Alzheimer Research Forum.

Diferentemente da usual eliminação de moléculas celulares indesejáveis, utilizando ubiquitina como sinalizador para a degradação, a proteína BAG-2 permite uma eliminação muito mais eficiente. Dessa forma, BAG-2 atuaria como uma espécie de “gari celular”. A forma usual de eliminação da proteína Tau é dependente de ubiquitina, a defendida pelo professor Carrettiero em seu trabalho, é independente de ubiquitina. “Existem muitas formas de eliminação protéica intracelular, nos somente descobrimos uma pequena peça do quebra cabeça: o envolvimento de BAG2. Por ser uma via extremamente eficiente esta proteína pode ser um novo alvo no combate à doença de Alzheimer” acrescenta o professor.

A base histopatológica da doença de Alzheimer foi descrita inicialmente pelo neuropatologista Alois Alzheimer (1909), que observou a existência de duas anormalidades no tecido cerebral de pacientes: agregados protéicos extracelulares e intracelulares contendo essencialmente as proteínas beta-amilóide e Tau hiperfosforilada, respectivamente. A acumulação destes agregados não constitui característica fisiológica normal das células nervosas saudáveis. Por esse motivo, uma das linhas de investigação na área científica procura entender os processos fisiológicos e bioquímicos responsáveis pela eliminação dessas proteínas agregadas.

No trabalho, os pesquisadores utilizaram técnicas de cultura celular (cultura primária de neurônios do hipocampo e cultura de células COS-7), clonagem e superexpressão de proteínas recombinantes, RNA de interferência e miRNA.

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