SBNeC – Caxambu 2010 ARTSCI SATÉLITE MAIS QUE A RAZÃO DO BELO: UMA CIÊNCIA SENSÍVEL

WAKING: sleep science and performance in dialogue

FORUM Sam Trubridge and Philippa Gander                                                                                                             Massey University, Wellington NZ

This second session with Gander and Trubridge expands their dialogue to consider new contributions and discussion. Beginning with an account of their art/science incubator held in February 2010, they will proceed to chair a conversation with conference participants on the significance of collaborations such as this. The discourse between sleep science and performance will be discussed, as well art/science collaboration in general. Through this dialogue it will be possible to identify key concerns in such collaborations, and to appreciate the need for them today.

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BRAINSCAPES: neurociências, epilepsias e arte PALESTRA Norberto Garcia-Cairasco

Garcia-Cairasco N. Foreword - Newroscience Supplement. Epilepsy and Behavior 14:3, 2009

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP

Em seção especial na Revista Epilepsy and Behavior (2009), o Editor Convidado, Professor Norberto Garcia-Cairasco, tece uma cuidadosa malha entre as Neurociências e a expressão de valor artístico, presente desde seus fundamentos históricos até a contemporaneidade, de Da Vinci a Edward Wilson (Consilience – The Unity of Knowledge).

Segundo o autor: “Neuroscience and Art Connection, with Leonardo da Vinci at the center, presents definitions and concepts about the intersection of science and the arts and provides a cultural and historical context for understanding the creation of science and arts as manifestations of the human brain, with examples from artists living with epilepsy.”

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THE WAKING PROJECT: an introduction PALESTRA

Sam Trubridge                                                                                                                                                    College of Creative Arts – Massey University – Wellington NZ

Philippa Gander                                                        Sleep/Wake Research Center – Massey University – Wellington NZ

Philippa Gander and Sam Trubridge introduce a body of work that has defined their unique collaboration between sleep science and performance design. This presentation introduces salient concerns in sleep science and performance, speculating on possible connections between these two fields of study. Thus the internal world of sleeping, and the hyper sentient behaviour of performance are examined as opposite and paradoxical states. By discussing the theatre show Sleep/Wake  and smaller works like On My Side and Sleepless, Gander and Trubridge will be able to demonstrate how these ideas have been examined and developed as part of a dynamic art/science collaboration.

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ARTSCI na computação: de volta aos primórdios                                       PALESTRA Daniel Cukier

Locaweb – SP

Unir arte com a Ciência da Computação não é algo muito comum, daí a dificuldade de se encontrar trabalhos que relacionam esses dois temas aparentemente desconexos. Trazemos, então, algumas referências de autores que já citaram de alguma forma como a ciência e a computação se relacionam com a arte. Segundo Donald Knuth, que escreveu um dos livros mais famosos da Computação: The Art of Computer Programming, a programação deixou de ser uma arte para tornar-se ciência por uma simples razão: começamos a chamá-la de “ciência da computação”. Knuth ainda diz que: “ciência seria o conhecimento que compreendemos tão bem que conseguimos ensiná-lo a um computador; se você não compreende algo totalmente, então seria uma arte lidar um isso (…) Existe uma distância enorme entre o que os computadores podem fazer e o que as pessoas podem fazer. As visões incríveis que as pessoas têm quando falam, escutam, criam ou mesmo quando programam estão longe do alcance da ciência; quase tudo ainda é uma arte (…) A Ciência sem a Arte é suscetível a se tornar ineficaz; a Arte sem a Ciência é suscetível a se tornar imprecisa (…) Precisamos combinar ciência com valores artísticos se quisermos progredir de verdade”.  Estes e outros pensamentos contemporâneos serão tratados na oportunidade deste exercício de fusão de arte e ciência.

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ANATOMIA DAS PAIXÕES: a arte, a ciência e o sujeito                         PALESTRA Maira Monteiro Fróes

Instituto de Ciências Biomédicas, Programa Avançado de Neurociências, Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, Espaço Alexandria – UFRJ

A percepção, tema que transversaliza, por definição apriorística, os muitos campos intelectuais reconhecidamente contemporâneos, é identificada em nosso grupo como o ponto de partida para muitas, senão todas as formas de conhecimento, incluindo a ciência. Elegemos o sistema auditivo humano como modelo para uma análise da percepção da ciência pelo sujeito da ciência, proposta central de nosso grupo. Com forte interferência artística combinada a dupla contextualização conceitual, científica e artística, representamos, em objetos materiais, em produção digital e literária, os pilares de forma e função neurobiológico-cognitivas identificados nos bastidores da criação do som como sensação. As linhas de fusão entre arte e ciência nos objetos de acervo e experimentação do projeto fazem-se inefáveis, graças a uma cuidadosa combinação, não hierárquica, de valores artísticos e científicos. Nosso objetivo está em investigar aspectos das bases neurocognitivas e de aprendizado, criatividade e insight intelectual na prática científica resultantes da análise, hipoteticamente multimodal, destes e outros objetos da ciência.

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NEUROCINE Coordenação: Marcus Vinícius Baldo e Renata Pereira Lima

Com o intuito de mostrar que a ciência pode também ser compreendida de maneira simples e divertida, a SBNeC juntará entretenimento e educação em duas sessões de cinema durante seu XXXIV Congresso Anual. Esta atividade, direcionada à população local de Caxambu e região, é uma oportunidade única para reunir neurocientistas e sociedade na discussão de um tema bastante peculiar: o funcionamento do cérebro. Após a exibição de cada filme, serão discutidos os dois temas escolhidos – Memória e Visão – com especialistas de cada área. A ideia é entender o que está por trás de temas tão presentes em nosso cotidiano por meio de dois filmes bastante ilustrativos.

Brilho eterno de uma mente sem lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind – 2004)

Comentaristas: Gilberto Fernando Xavier e André Frazão Helene

E se pudéssemos apagar seletivamente nossas memórias? O filme Brilho eterno de uma mente sem lembranças conta a estória de Joel que, ao descobrir que sua ex-namorada Clementine conseguiu apagar da sua própria memória tudo o que diz respeito à relação que mantiveram, decide recorrer ao mesmo procedimento. Durante o apagamento, Joel relembra fatos e se arrepende de ter contratado a empresa. Tentando anular o processo, ele acaba com todas as suas memórias apagadas.

Janela da Alma (2002)

Comentarista:  Sérgio Neuenschwander

A forma que vemos o mundo é a mesma para todas as pessoas? Em Janela da Alma, do cineasta brasileiro João Jardim, apresenta 19 pessoas com vários graus de acuidade visual, que vão da miopia à cegueira completa.  O escritor e prêmio Nobel José Saramago, o neurologista Oliver Sacks, o fotógrafo cego franco-esloveno Evgen Bavcar, a atriz Marieta Severo, o músico Hermeto Paschoal, entre tantas outras, relatam, através de suas próprias vivências e perspectivas, como se vêem, como vêem os outros e como enxergam o mundo.

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MINI-CURSO Percepções e expressões humanas: arte, som e imagem Coordenação: Maria Inês Nogueira USP

Le Voyage dans la lune 1902 Georges Méliès

Esta proposta explora a transversalidade temática entre o universo sonoro, imagético e as Neurociências, analisando aspectos da modificação da forma de apreensão de construções artísticas que envolvem a díade som/imagem, frente ao desenvolvimento científico, tecnológico e cultural. Identificar os mecanismos envolvidos no processo de captação perceptiva, bem como seu processamento neural.

A evolução cultural e o desenvolvimento das artes requerem percepção sensorial diferenciada por parte do apreciador a cada momento histórico.     _“ É interessante observar que a música alterou-se ao longo do tempo  em função dos espaços e da iluminação em que foi praticada. Podemos imaginar que a limitada capacidade de prover luz artificial nos teatros da época de Mozart e Beethoven favorecia uma percepção sonora mais acurada, enquanto que a profusão de luzes dos teatros modernos favorece o deslocamento da atenção da platéia para aspectos visuais da performance musical. Num mundo contemporâneo em que precisamos ‘criar’ noite apagando as luzes, a visualidade compete para dominar o sonoro” (Souza, 2007).

É importante considerar a inexistência de processos de documentação sonora na época citada por Souza, portanto a reapropriação do discurso sonoro só poderia ocorrer com base na memória do ouvinte, o que requeria mais atenção na escuta.

A possibilidade de gravação de som e imagem também têm efeitos significativos na forma de construção e apreensão artística. A criação do cinema, só é possível com o surgimento de um novo aparato tecnológico, e a sua caracterização como linguagem artística, traz inexoravelmente exigência multisensorial por parte do apreciador.

Têm-se então uma imbricada relação entre imagem e movimento, posteriormente o som, tanto no Cinema, quanto em toda uma gama de outras formas artísticas criadas a partir da possibilidade de gravação de som e imagem.

Como se comportam, biologicamente os nossos sentidos com relação à produção e percepção de sons e imagens? Como se dá a adaptação perceptiva a  novas tecnologias. Como se dá a ação intersensorial perante a diversidade concomitante de estímulos?

Trazer à tona esse  complexo espectro sensorial, bem como a investigação e a compreensão desses aspectos é a motivação central dessa proposta. Assim como, identificar a importância da produção e percepção de sons,  música e imagens na educação (lei 11.769, aprovada em 2008 pelo presidente Lula, torna obrigatório o ensino de música na educação básica) e inclusão sócio-cultural.

“A escola oferece por meio dos livros, uma disciplina intelectual; por meio dos jogos, uma disciplina volitiva, mas em momento algum a escola oferece espaço para a construção poética, a disciplina de captar e realizar coisas, onde a racionalidade se funde com o emocional” (Eric Gill).

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MINISTRANTES

• Prof. Marcelo Muniz (Físico, músico e luthier).

• Prof. Francisco Rômulo M. Ferreira (Físico, graduando em História pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP e Mestrando em Neurociências e Comportamento, NeC,  IP.USP ).

• Profª Drª Maria Inês Nogueira (Livre Docente em Neurociências, artista plástica,  Departamento de Anatomia, Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo – ICB-USP, linhas de pesquisa e: 1) Sistemas neurais envolvidos em reflexos e ritmos biológicos e 2: Ensino de Ciências/Neurociências e Divulgação Científica).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

TOMO 1 Música, ciência e tecnologia; principais aspectos da evolução científica e tecnológica que contribuíram para as transformações da escuta/produção musical; confluências históricas da música e da ciência; evolução tecnológica, o nascimento dos processos de gravação e suas implicações no processo de criação e escuta musical

TOMO 2 Aspectos neurobiológicos da interação som e imagem; sistemas básicos da percepção human; mecanismos neurobiológicos da percepção sensorial na construção de significados; percepção humana; processamento sensorial, visual e auditivo; interação dos sentidos

TOMO 3 Música, cinema e cultura; a expansão dos sentidos (o processo multi-interssensorial envolvido na produção artística pela análise do nascimento e evolução do Cinema); evolução do registro e reprodução de imagem: implicações sócio-culturais; o surgimento do Cinema: imagens em movimento; experimentações imagéticas/sonoras (Ruttman, Fishinger e McLaren); som e imagem como experiências sensoriais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABDOUNOUR, O. J. Matemática e música. São Paulo, Escrituras, 2003 CAMPESATO, Lílian. A Metamorphosis of the muses: referential and contextual aspects in sound art. Organised Sound, Cambridge University Press 14(1): 27-37, 2009. CANDÉ, R. História Universal da Música. São Paulo, Martins Fontes, 2001.  LANSKY, P. (1990). A view from the bus: when machines make music. Perspectives of New Music 28(2): 102-110.  LENT, Roberto. Os sons do mundo: estrutura e função do sistema auditivo. Em: Cem bilhões de neurônios. São Paulo: Atheneu, 2001. pp. 241-270. ROEDERER, Juan G. Introdução à física e psicofísica da música. São Paulo: EDUSP, 2002. SILVEIRA, Luiz Carlos de Lima. Os sentidos e a percepção. Em: LENT, Roberto. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. pp. 134-181.  SOUZA, Rodolfo Coelho de. Aspectos da abstração na cognição musical e imagética. Ictus Especial – III SIMCAM, 2007  THOMPSON, E. (1995). Machines, music, and the quest for fidelity: marketing the Edison  Phonograph in America, 1877-1925. The Musical Quarterly.

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An Exhibition of Works from THE WAKING INCUBATOR (exhibition)

This collection of video documents, photographic prints, and installation documents the collaborative dialogues that occurred over the week long ‘Waking Incubator’ in February 2010. Lead by sleep scientist Philippa Gander and performance designer Sam Trubridge these works by various New Zealand scientists and artists reflect the diverse range of discussions that evolved during this process. Their diverse forms examine concerns of subjectivity and objectivity in art/science practise, investigate circadian and body rhythmicity using intersections between dance and technology, and present various sleeping phenomena in the context of contemporary artistic and cultural discourse. (http://anatomiadaspaixoes.blogspot.com/).

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ARTSCI SATÉLITE SBNeC Caxambu 2010 MAIS QUE A RAZÃO DO BELO: UMA CIÊNCIA SENSÍVEL

SLEEPLESS III: Transgressions (performance installation)

This new work by performance designer Sam Trubridge and sleep scientist Philippa Gander is an exploration of the perceived boundaries that separate the artist and the scientist, and the worlds of waking and sleeping. Trubridge submits to the role of a research participant, trying to sleep in an unfamiliar environment while wearing an array of recording equipment. He seeks to perform an unperformable act – falling asleep – with his projected brain activity disclosing whether or not he is simply acting. Gander meanwhile performs music on a medieval symphony. A blindfold disconnects her from the exterior world, freeing her to enter an inner reality as Trubridge struggles to make his parallel transition into sleep. (http://anatomiadaspaixoes.blogspot.com/)

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IX Encontro Mineiro de Avaliação Psicológica

Prezados Professores,

Convidamos você e seus alunos para participar do IX Encontro Mineiro de Avaliação Psicológica e o II Congresso Latino-Americano de Avaliação Psicológica a serem realizados entre os dias 22 e 25 de setembro de 2010 na cidade de Belo Horizonte (MG) – Universidade Federal de Minas Gerais. A temática central do Encontro será: O Capital Humano nas Sociedades Latino-americanas – A Importância da Avaliação Psicológica.

A interface da Neurociência com o campo da Avaliação Psicológica também poderá ser discutida a partir de mesas redondas. Profissionais interessados podem submeter propostas de trabalho relacionados à área temática “Avaliação Psicológica em Neurociência e/ou Práticas Hospitalares” que abarca os trabalhos sobre: Trabalhos sobre: avaliação neuropsicológica; avaliação neuropsiquiátrica; estudos psicométricos/psicofísicos aliados a técnicas de neuroimagem; genética comportamental; avaliação psicológica no contexto hospitalar. Além disso, é possível a apresentação de estudos de construção, validação ou normatização de instrumentos psicológicos podem ser também apresentados se referentes a esse contexto.

Informamos que as propostas de mesas redondas selecionadas receberão um incentivo do IX EMAP na forma de diárias de hotel. As inscrições e envio de trabalhos podem ser feitas pelo site http://www.fafich.ufmg.br/emap/index.php. O prazo limite para envio de resumos na forma de comunicação oral até o dia 15/08 e mesas redondas até o dia 08/08.

Aguardamos a presença de todos.

Comissão Organizadora do IX Encontro Mineiro de Avaliação Psicológica
site: www.fafich.ufmg.br/emap
Contato: 55 (31) 3409-6275 (segunda á quinta-feira  de: 14h-17h)

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A culpa é delas

Muitas vezes ouvimos as pessoas falando que as famílias de hoje não são mais as mesmas e que, a depressão moral e de valores na qual nosso mundo está inserido demanda desta desestruturação familiar. Concordo que a maior parte da demanda de problemas sociais relacionados com a lei e a violência desenfreada que assola nossa sociedade é oriunda da quebra da unidade familiar. Mas quem está causando isso? Ouso responder que a culpa é da mulher! Antes que você pare de ler e exclua este blog dos teus favoritos vou explicar: nos últimos 50 anos, estamos assistindo a uma emancipação da mulher dos laços “protetores” e “dominantes” dos homens, bem como, uma ascensão intelectual fantástica da mulher e com isso sua inserção dominando o mundo dos negócios. Esta ânsia da mulher em ocupar o seu merecido espaço na sociedade, tem um custo social enorme que é a abdicação da educação dos filhos. Logo, eles estão sendo educado s pela televisão, babas, monitores e cuidadores sem os parâmetros de limites, ética e costumes morais. Não estou propondo aqui que as mulheres “abram mão” do sonho de serem pessoas de sucesso na vida profissional. Só acho que isso veio rápido demais, pois até poucos dias elas estavam educando filhos para serem extremamente machistas (leia a postagem: o que o machismo está produzindo) e os preparando para um mundo dominado por homens. Só que agora, ela está sentindo na pele o erro que cometeu: criar o macho sem prepará-lo para aceitá-la como bem sucedida. Com isso, ela acumulou a tarefa de educação dos filhos, chefe de família e ótima profissional e, embora consiga fazer muitas coisas ao mesmo tempo, o sucesso não está acontecendo em todos os campos. Portanto, se a mulher tivesse educado os filhos para aceitarem a ascensão da mulher, elas teriam preparado os ”machinhos” para aceitarem isso como uma verdade e prepararem-se para a educação e cuidado dos filhos, bem como todas as outras tarefas que eram exclusivas das mulheres. Por isso, quando digo que a culpa é delas, pondero sobre a não preparação do caminho delas para sua própria ascensão. Não obstante, ainda há tempo para salvar as próximas gerações. Não proponho a volta ao estado primitivo de cuidado do lar, mas sim da educação do adulto que compartilha o seu espaço, ensinando a este que a vida é compartilhada em todos os momentos e que a obrigação de um pai ou companheiro não é meramente pagar uma pensão ou suprir a casa, mas sim compartilhar tempo e sentimento para criarem melhores filhos para o mundo. NELSON DE MELLO

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Softwares gratuitos para análise do Labirinto em Cruz Elevado e Campo Aberto

Embora softwares como o Ethovision permitam a análise de tarefas como o Labirinto em Cruz Elevado (Plus Maze) e o Campo Aberto (Open Field) de forma automatizada, muitos grupos não os utilizam por seu alto custo, ou porque programas de análise automática de vídeos não são otimizados para determinados tipos de análise. Por isso, gostaria de oferecer à comunidade de pessoas que trabalham com essas duas tarefas dois programas gratuitos, de minha autoria: o PlusMZ e o OpenFLD. Leia Mais »

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Direito e Neurociências, Neurodireito: o que é isso?

Quando me perguntam qual a minha formação, respondo que sou graduado em Direito e mestrando em Neurociências pela UFMG. A resposta costuma despertar um misto de espanto e interesse nos interlocutores.

Não deveria causar surpresa, porém, quando se tem em vista a profusão de estudos, na literatura recente, que exploram a interface entre Direito e Neurociências.

Um marco importante disso foi um número do tradicional periódico Philosophical Transactions of the Royal Society B em 2004, especialmente dedicado ao tema. Ali se questionava se haveria sentido em tratar questões de interesse dos juristas a partir da ótica dos neurocientistas. Em 2009, a Behavioral Sciences & the Law fez a mesma pergunta, noutro número especial. Mais do que uma resposta afirmativa, o que se teve foi um pontapé para uma profícua área de estudos.

O campo que hoje se denomina “Law and Neuroscience”, ou ainda, “Neurolaw” (Neurodireito), concentra-se em algumas questões, endereçadas com mais frequência. Leia Mais »

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Ciência Psicodélica no século XXI

Psicodélico – Termo cunhado pelo psiquiatra britânico Humphry Osmond, em carta ao escritor e amigo Aldous Huxley, unindo os termos gregos “ψυχή” (psyche, mind) e “δήλος” (delos, manifesting), resultando em “Que manifesta a mente”

Eles estão de volta à bancada. Depois do uso disseminado pelas massas beatniks e hippies nos anos 60 nos EUA e da forte repressão que se seguiu em todo o mundo, os psicodélicos finalmente reencontraram seu rumo médico-científico, que sofreu muito mais com a proibição do que o uso ilegal por artistas, músicos, psiconautas, curandeiros, xamãs e aventureiros em geral. A escalada científica das substâncias encabeçadas pelo LSD, provavelmente a molécula mais famosa do mundo, fica evidente se examinarmos apenas alguns acontecimentos marcantes da primeira década do admirável século novo: os simpósios psicodélicos que rolaram em Basel, na Suíça; em 2006 comemorando o centenário de Albert Hofmann, pai do LSD e identificador da psilocina e psilocibina, e novamente em 2008, ano em que Hofmann faleceu aos 102 anos. Esta escalada conta também com a publicação de dois artigos surpreendentes pela equipe do pesquisador Roland Griffiths (Johns Hopkins) mostrando que a experiência controlada com psilocibina é capaz de evocar experiências místicas que mudam por completo a vida dos voluntários (Psychopharmacology, 2006 vol. 187 p. 268) e cujos efeitos puderam ser estatisticamente verificados em um estudo com os mesmos sujeitos 14 meses após a experiência com o princípio ativo dos cogumelos mágicos (Journal of Psychopharmacology, 2008 vol. 22 p. 621). Nada que os hippies, beatniks, curandeiros, xamãs e psiconautas não soubessem há décadas (em alguns casos até séculos). Este resultado também já havia sido demontrado em Harvard no início dos anos 60, na famosa tese de doutorado em religião defendida por Walther Pahnke, antes da polêmica expulsão de Tim Leary e Richard Alpert (Ram Dass), que viria a catapultá-los como pais da contracultura psicodélica nos anos seguintes. Ainda assim, re-evidenciar o fato (re-search) com os mais rigorosos e criteriosos métodos da chamada ciência hard-core moderna e publicá-los em revistas de alto impacto é pra chacoalhar mesmo os mais materialistas e reducionistas da área. Pra quem gosta de acompanhar assuntos quando estes chegam ao topo, os psicodélicos já estão lá: no fim de 2009 saiu, pela primeira vez em décadas, um artigo publicado na Science com a palavra “hallucinogen”: a identificação do receptor Sigma-1 como alvo do DMT (Science, 2009 vol. 323 p. 934), princípio ativo de diversas plantas xamânicas da amazônia, sendo a principal uma das duas que formam a combinação conhecida como ayahuasca, ou yagé.

Mas não é só isso. A neurociência que se prepare. Os tempos de abrir a cabeça estão apenas começando. A escalada psicodélica nos laboratórios, básicos e clínicos, consagrou-se no mês de Abril de 2010 na Califórnia, berço do movimento contra-cultura dos anos 60. Foi entre os dias 15 e 18 que a MAPS, Associação Multidisciplinar para Estudos Psicodélicos, conseguiu reunir em San José, próximo de São Francisco, cerca de mil interessados no ramo, de várias partes do mundo. A chegada no congresso já deixava claro que se tratava de um evento ímpar. Hippies de roupas bizarras e cabelos coloridos, dreads e tatuagens dividiam espaço nos auditórios e nos ambientes a céu aberto com pesquisadores engravatados, estudantes, repórteres, médicos e muita gente descontraída. A conferência foi co-organizada pelas instituições parceiras da MAPS: o Conselho sobre Práticas Espirituais (CSP), o Heffter Research Institute e a Beckeley Foundation.

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O Programa “Latin American Felllows”

Caro (a) cientista,

Tomamos a liberdade de divulgar, como membros do comitê regional brasileiro, o programa “Latin American Felllows” da fundação americana Pew.

Gostaríamos de descrever em poucas linhas as principais características do programa e as inúmeras contribuições que o mesmo tem feito para a formação de centenas de jovens cientistas brasileiros e latino-americanos.

O programa iniciou-se em 1991 e desde então proporcionou a mais de 160 jovens talentos da América Latina um pós-doutorado em instituições de elite nos EUA.

Além de recursos destinados ao salário dos bolsistas, o programa oferece também um auxílio para pesquisa (US$35.000) quando da volta do bolsista ao seu país de origem.

Ao todo, o programa já forneceu recursos superiores a 15 (quinze) milhões de dólares nos últimos 18 anos.

O objetivo é convidá-lo a conhecer mais sobre o programa.

Por favor, visite o site http://www.pewlatinfellows.org/ para maiores informações.

Sinta-se à vontade também em entrar em contato com qualquer um de nós para maiores esclarecimentos. Finalmente, gostaríamos também de solicitar que estimule alunos de doutorado ou recém-doutores a conhecer mais sobre o programa.

O prazo para aplicações em 2010 é 01 de Outubro com início da bolsa para o meio de 2011.

Cordiais saudações,

Sandro J. de Souza
Katia C. Gondim
Sidarta Ribeiro
Stevens Rehen

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NEUROREDE – Rede Social Colaborativa de Neurociências

Gostaríamos de convidar todos a participarem da Neurorede.com. A NEUROREDE é uma iniciativa do NEUROCURSO, empresa especializada em cursos de extensão em neurociências certificados pela UFMG. O objetivo é criar um ambiente de colaboração entre usuários interessados em neurociências em todo o Brasil. Após um breve cadastro  inteiramente gratuito o usuário terá disponível um blog pessoal, poderá divulgar seu currículo, interesses de pesquisa, postar vídeos e fotos relacionadas a neurociências, anunciar eventos na área além de participar de grupos ou comunidades de seu interesse. Esperamos tornar esse ambiente uma ferramenta não só para troca de expertise mas também para propagar  o conhecimento neurocientífco para o público em geral. O endereço é http://www.neurorede.comNeurorede - Rede Social Colaborativa de Neurociências

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Nota de esclarecimento: SBNeC e a maconha

Cara(o) Sócia(o) da SBNeC,

Em matéria divulgada pela Folha de S. Paulo (FSP) em 14 de julho último, de autoria do jornalista Eduardo Geraque e intitulada “Cientistas fazem carta pró-maconha”, afirma-se que os cientistas signatários da referida carta, reproduzida abaixo,  “falam em nome da SBNeC (Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento), que representa 1.500 pesquisadores”. Nesse sentido, a SBNeC vem a público com intuito de prestar alguns esclarecimentos relativos a este episódio, os quais se fazem necessários e urgentes.

À parte outras imprecisões presentes na matéria, publicada tanto na versão impressa quanto na versão online da FSP, é necessário esclarecer que as opiniões ali divulgadas não refletem uma posição oficial adotada pela SBNeC ou por seus associados. A SBNeC, Sociedade existente há 33 anos e atualmente composta por cerca de três mil membros (ao contrário dos 1500 mencionados na matéria), defende, sim, a necessidade de uma ampla discussão sobre o tema, cujo debate já fora incluído na programação de nosso XXXIV Congresso Anual, que será realizado em setembro próximo. É este o teor da carta original (reproduzida abaixo), assinada por quatro neurocientistas (três deles membros da atual diretoria da SBNeC) e cuja publicação foi por mim autorizada.

No entanto, qualquer posicionamento da SBNeC só poderá ser definido, tal como tem sido a conduta desta Sociedade ao longo de sua história, depois de ouvidas e devidamente ponderadas as manifestações de seus membros.

Embora a carta divulgada pela FSP, assinada por três de seus diretores e por mim avalizada, represente a opinião da atual Diretoria da SBNeC,  os demais elementos presentes na matéria publicada na FSP não expressam a qualquer tempo a opinião da SBNeC tal como instituição ou, menos ainda, a opinião dos quase três mil sócios que representa.

Esperamos que este episódio, ainda que lamentável, possa servir para motivar uma discussão mais detida e cuidadosa sobre um tema tão relevante à sociedade.

Marcus Vinícius C. Baldo (Presidente, SBNeC – Gestão 2008-2011)

A planta Cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha, é
utilizada de forma recreativa, religiosa e medicinal há séculos mas só
há poucos anos a ciência começou a explicar seus mecanismos de ação.
Na década de 1990, pesquisadores identificaram receptores capazes de
responder ao tetrahidrocanabinol (THC), princípio ativo da maconha, na
superfície das células do cérebro. Essa descoberta revelou que
substâncias muito semelhantes existem naturalmente em nosso organismo,
permitiu avaliar em detalhes seus efeitos terapêuticos e abriu
perspectivas para o tratamento da obesidade, esclerose múltipla,
doença de Parkinson, glaucoma, ansiedade, depressão, dor crônica,
alcoolismo, epilepsia e dependência de nicotina, entre outras
enfermidades. A importância dos canabinóides para a sobrevivência de
células-tronco foi descrita recentemente pela equipe de um dos
signatários, sugerindo sua utilização também em terapia celular.

Em virtude dos avanços da ciência que descrevem os efeitos da maconha
no corpo humano e o entendimento de que a política proibicionista é
mais deletéria que o consumo da substância, vários países alteraram
suas legislações no sentido de liberar o uso medicinal e recreativo da
maconha. Ainda que sem realizar uma descriminalização franca do uso e
do cultivo, o Brasil veta (através do artigo 28 da Lei 11.343 de 2006)
a prisão pelo cultivo de maconha para consumo pessoal, e impõe apenas
sanções de caráter socializante e educativo. Infelizmente
interpretações variadas sobre esta lei ainda existem. Um exemplo disto
está no equívoco da prisão do músico Pedro Caetano, integrante da
banda carioca Ponto de Equilíbrio. Pedro Caetano está há mais de uma
semana numa cela comum acusado de tráfico de drogas. O enquadramento
incorreto como traficante impede a obtenção de um habeas corpus para
que o músico possa responder ao processo em liberdade.

A discussão ampla do tema é necessária e urgente para evitar a prisão
daqueles usuários que, ao cultivarem a maconha para uso próprio, optam
por não mais alimentar o poderio dos traficantes de drogas. Em seu
próximo congresso, de 8-11 de setembro próximo, a Sociedade Brasileira
de Neurociências e Comportamento (SBNeC) irá contribuir para a
discussão deste tema pouco conhecido da população brasileira. Um
painel de discussões a respeito da influência da maconha sobre a
aprendizagem e memória e também sobre as políticas públicas para os
usuários será realizado sob o ponto de vista da neurociência. É
preciso rapidamente encontrar um novo ponto de equilíbrio.

Cecília Hedin-Pereira (UFRJ)
João Menezes (UFRJ)
Stevens Rehen (UFRJ)
Sidarta Ribeiro (UFRN)

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Meu tio da América (Mon oncle d’Amérique)

Sinopse

O filme conta a história de três personagens, René (Gérard Depardieu) que é um ex-fazendeiro que se torna gerente de uma empresa que passa por um período de corte de funcionários, Janine que é uma atriz talentosa envolvida com um homem casado que conheceu em um dos seus espetáculos e Jean que é um escritor e político em ascenção, insatisfeito com sua vida pessoal e que precisa tomar decisões importantes em sua vida. Durante a trama os atos dos personagens são utilizado para ilustrar as teorias do comportamento humano do professor Henri Laborit que aparece no filme como narrador. O filme que mistura ficção e documentário foi premiado na França e indicado ao oscar de melhor filme estrangeiro em 1981. Leia Mais »

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Curso com Profa. Suzanne Haber: Sistemas Neuronais: relações com o comportamento e psicopatologia

No dia 5 de agosto a Profa. Suzanne Haber irá ministrar um curso sobre sistemas neuronais no Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo. A Profa. Haber é atualmente professora do Departamento de Neurobiologia e Anatomia da Universidade de Rochester, Nova Iorque (University of Rochester Medical Center). Seu laboratório tem dedicado-se a estudar sistemas neuronais implicados na regulação do comportamento humano (motivação, afeto, cognição e controle motor). Alterações nestes sistemas neurais relacionam-se a uma série de transtornos psiquiátricos tais como abuso de drogas, transtornos de humor, transtorno obsessivo-compulsivo e esquizofrenia.

Autora de inúmeros artigos científicos na área das neurociências, a Profa. Haber é atualmente a líder de um estudo multicêntrico translacional (University of Rochester, Harvard University, Brown University, University of Puerto Rico e University of Pittsburgh) financiado pelo NIMH (National Institute of Mental Health) nos Estados Unidos que tem como objetivo investigar os efeitos cerebrais da estimulação encefálica profunda (do inglês – Deep Brain Stimulation) em modelos animais e seres humanos, tendo como modelo o TOC (transtorno obsessivo-compulsivo).

Veja mais informações sobre o Curso: Sistemas Neuronais: relações com o comportamento e psicopatologia.

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Como nos construimos nos relacionamentos

Como nos construímos nos relacionamentos? Será que chegaremos à perfeição de aceitarmos os defeitos de nossas (os) parceiros (os) e entendermos que somos diferentes? Leia Mais »

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