Quem se dedica profissionalmente ao jornalismo científico raramente cai em “armadilhas” da pseudociência, na hora de avaliar sugestão de pautas sobre os “produtos milagrosos” à base de barbatana de tubarão, das ervas da Amazônia ou de chás coreanos. Ou que sugere a crença em mapas de numerologia ou ímãs magnéticos contra o estresse. Nem mesmo chegará a confundir astrologia com astronomia. O riscos, segundo o jornalista Marcelo Leite, doutor em ciências sociais pela Unicamp e colunista de Ciência da Folha de São Paulo, são mais sutis. Os problemas começam com o assédio das assessorias de empresas interessadas em promoção, que entopem a caixa postal do jornalista com informações nem sempre de relevância científica ou jornalística.
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No momento que escrevo esta coluna, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de proibir a comercialização no Brasil do antiinflamatório Prexige, da Novartis, seguindo o caminho de agências reguladoras da Europa, Austrália, Canadá e outros países.
Esta proibição se soma à de outros antiinflamatórios da mesma família, a família dos “coxibes”. Ela é composta também, além do lumiracoxibe (nome do produto ativo do Prexige), pelos celecoxibe (Celebra Pfizer), etoricoxibe (Arcoxia Merck Sharp & Dohme), parecoxibe (Bextra IM/IV Pfizer) rofecoxibe (Vioxx Merck Sharp & Dohme) e o valdecoxibe (Bextra Pfizer). Todos têm em comum que diminuem a inflamação através da inibição de uma substância química produzida pelo nosso corpo, chamada ciclo-oxigenase-2 (ou Cox-2). Dessa família já tinham sido proibidos o rofecoxibe (Vioxx) e o valdecoxibe (Bextra) por terem causado reações adversas graves, inclusive mortes.
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Gostaríamos de agradecer a todos que mandaram seus posts para o concurso e a todos que votaram. É com muita alegria que anunciamos que os vencedores são:
1° lugar: Darwin, evolução e Neurociências Renata Lima
2° lugar: O que o cérebro faz? Eduardo Schenberg
3° lugar: A pílula da inteligência vem aí. Você tomaria? Roelf Cruz Rizzolo
Parabéns aos ganhadores e, novamente, obrigado a todos que escreveram e votaram. Esperamos que todos aqueles que participaram deste primeiro concurso continuem enviando novos posts para o coNeCte, ajudando assim a divulgar e discutir a neurociência.
O Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro completa 40 anos em 2009. Em comemoração, programou uma sequência de atividades acadêmicas que constituem a Escola de Altos Estudos “A BIOMEDICINA DO SÉCULO 21”. A Escola é financiada pela Capes, com a participação também da FAPERJ e do CNPq, e organizada pelo ICB em parceria com a Cátedra Unesco de Biologia da Forma e do Desenvolvimento, presidida pela Professora Nicole Le Douarin, do Institut de France, Doutora Honoris Causa da UFRJ.
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Por Weber | 12 de junho de 2009
Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS – 2009

Acesse o site: www.saude.gov.br/premio
Moisés Ayslan Nemer
Coordenação Geral de Gestão do Conhecimento
DECIT – Departamento de Ciência e Tecnologia
SCTIE – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Ministério da Saúde
Bloco G, sala 851
CEP: 70058-900
TEL: (61) 3315-3298
Fax : (61) 3315-2307
Categorias: Oportunidades |

Estão abertas as incrições para o 1 º Curso de Neurociências e Comportamento. O curso é gratuito e acontecerá no dia 27 de junho de 2009 (sábado) no Instituto de Biociências da USP (IB-USP).
O curso consistirá em uma apresentação inicial às Neurociências e Comportamento, incluindo as bases do comportamento animal e das funções cognitivas, como percepção, atenção, memória e emoção. O programa do curso incluirá aulas e discussões em grupo.
O curso é voltado para interessados no assunto que estejam cursando ou que já tenham cursado graduação. A inscrição é feita por meio do formulário eletrônico disponível no site www.ib.usp.br/labnec, até o dia 14 de junho.
Gostaríamos de agradecer a todos que mandaram seus posts para o concurso e informar que está aberta a votação para o melhor post do coNeCte.
Para votar, basta ser sócio da SBNeC e estar em dia com as anuidades.
A votação ocorrerá até dia 15 de junho. Lembrando que cada sócio terá direito a apenas um voto. Caso o sócio vote mais do que uma vez, apenas seu último voto será considerado.
Para votar, clique aqui.
Quando assistimos a relatos de ocorrências policiais, nos quais alguém acaba por matar outra pessoa movida pelo ciúme, temos, quase automaticamente, duas reações. Primeiro, aversão incondicional pelo(a) criminoso(a). Segundo, uma tentativa imediata de analisar o contexto social das pessoas envolvidas, na busca por algum elemento sócio-econômico que justifique tal ato. Mas será mesmo que o crime passional é um comportamento moldado pelo ambiente no qual o indivíduo está inserido? Ou há potentes instintos, moldados em nosso passado evolutivo que podem funcionar “excessivamente bem” gerando o ciúme patológico que prenuncia o crime passional?
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Categorias: Neurociência |
Em novembro de 2002 foi realizado em 13 estados brasileiros (Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo) o Estudo da Vida Sexual do Brasileiro, sob a coordenação da Dra Carmita Abdo, que junto com sua equipe multidisciplinar entrevistou 7103 indivíduos maiores de 18 anos e, com base nas respostas fornecidas às 87 questões do questionário, evidenciou os hábitos de vida e de tendências, preferências e práticas sexuais de nosso país.
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Geralmente nos recolhemos todas as noites (ou às tardes, ou às manhãs, dependendo de cada um) esperando entregar-se a um mundo de relaxamento absoluto e, se possível, ter um ou dois sonhos interessantes, para divertir-se com eles ao acordar e contar a alguém nossas aventuras oníricas. Todavia, poucos de nós paramos para refletir como nosso cérebro trabalha, tanto para garantir nosso relaxamento, quanto para nos “entreter” com sonhos e/ou pesadelos.
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Inicialmente, o Roda da Ciência foi projetado como um simples programa de entrevistas, em que alunos de Ensino Fundamental e Médio fariam perguntas a pesquisadores convidados. Ou seja, a intenção original do Grupo Verde (a produtora que se formou pel reunião de amigos cinetistas) era a de elaborar um programa de entrevistas destinado unicamente à divulgação científica. Porém, como “ideia é mato”( o sloogan do grupo verde), novos elementos foram acrescentados ao programa, enriquecendo tanto sua dinâmica quanto seu conteúdo. Como o Grupo Verde á altamente interessado na interação entre ciência e arte, foram propostos roteiros diversificados, de modo a tornar o Roda da Ciência um espaço não só de divulgação científica, mas também de divulgação artística.
Assim como é da intenção do programa convidar cientistas brasileiros (particularmente os de Ribeirão Preto-SP), também é feita a proposta de divulgar a produção local em torno da música, das artes plásticas e do teatro. Neste sentido, o Roda da Ciência privilegia produções musicais originais (desde canções até então pouco divulgadas até trabalhos de arranjo musical sobre obras já consagradas), apresentações “ao vivo” de artistas plásticos e cenas teatrais (geralmente cômicas) desempenhadas por companhias locais de teatro. Todos estes elementos artísticos são inseridos ao longo da entrevista, ilustrando o que está sendo esclarecido pelo pesquisador e dinamizando o jogo de imagens.
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O dia 31 de Maio é considerado “Dia Internacional contra o Tabaco”. Neste período geralmente se intensificam as campanhas de conscientização, informando à população o quanto o tabagismo pode provocar insuficiências respiratórias, entre outras complicações. Contudo, as campanhas poucas vezes difundem os efeitos neuropsiquiátricos e neuropsicológicos que o fumo (durante a gestação) provoca no feto. Um desses efeitos mais estudados e corroborados por evidências científicas em muitos estudos com diferentes populações é em relação ao TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
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O ano de 2009 foi denominado pela International Union of Biological Sciences como o ‘Ano de Darwin’*, não somente porque se comemoram 200 anos desde o nascimento de Darwin, ocorrido em 12 de fevereiro de 1809, mas também porque se completam 150 anos desde a publicação de A origem das Espécies (do original em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection) em novembro.
Antes de Darwin, a maioria das pessoas aceitava idéias de que o mundo natural fora criado. As espécies não eram conectadas numa única “árvore da vida”, pelo contrário, eram completamente separadas, vistas como entidades não relacionadas entre si, como se não houvesse um parentesco entre elas. Os seres vivos eram concebidos como criaturas criadas num passado remoto e teriam permanecido inalterados ao longo dos tempos, sem qualquer mudança, pois o planeta Terra era considerado muito jovem – com cerca de 6000 anos de idade. Portanto, de acordo com a lógica da ocasião, não haveria tempo suficiente para as espécies se alterarem. De acordo com essas noções, o ser humano não seria parte do mundo natural, estaria completamente fora dele e, na verdade, estaria “bem acima disto!”.
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Paradigmas devem ser analisados e, se possível, “quebrados”.
Quando Nicolau Copérnico disse que o Sol era o centro do universo e não a Terra, ele mudou um paradigma e, junto com ele, uma série de outras crenças agregadas. Um único paradigma pode englobar uma forma de ver as coisas que interfere em uma série de outras coisas. Copérnico não estava totalmente certo, mas descobriu algo que não correspondia à realidade: a Terra não era o centro do universo. Ele fez uma correção no mapa, e abriu caminho para que posteriormente, outros cientistas avançassem e melhorassem o mapa de interpretação do universo.
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Categorias: Neurociência |
Calma não é o que você está pensando!
Quantas horas são necessárias para dormirmos bem? Para esta questão segue a recomendação de que nosso organismo necessita entre 7-8 horas de sono. Será?
Um sinal de que dormimos a quantidade de horas suficiente está na disposição que sentimos para realizar nossas atividades no dia seguinte. A recomendação de 7-8 horas de sono é baseada num valor médio da população humana que não leva em consideração as diferenças individuais, de gênero, e ontogenéticas, ou seja, todo mundo seria igual.
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Categorias: Neurociência |
A neurociência vem expandindo suas contribuições para uma área que tem um grande potencial de desenvolvimento científico, aliado ao grande interesse popular.
Algumas iniciativas ao redor do mundo vêm beneficiando atletas e instituições esportivas no que tange as melhorias no rendimento esportivo em decorrência da estimulação de funções cognitivas como a concentração, controle do movimento, planejamento motor, tomada de decisões, controle emocional, entre outras. Podemos ter alguns exemplos que demonstram essa interferência positiva da neurociência na atividade física, como os excelentes resultados obtidos pelos atletas chineses durante as olimpíadas de Pequim, 2008; o MilanLab, que se caracteriza por um setor do A. C. Milan que conjuga a neurociência às ciências bioquímicas, cognitivas, artificiais, motoras e psicológicas, propondo otimizar a gestão psicofísica dos atletas de futebol. No Brasil, as iniciativas são muito escassas. Aqui, temos como uma única iniciativa privada o Clube de Regatas do Flamengo com atividades de neurociência aplicada ao futebol. Nas universidades nacionais, vemos algumas unidades de pesquisa englobarem os aspectos neurais do fenômeno motor, como o laboratório de Neurociência do Esporte e do Exercício (UFSC), o Laboratório de Neurofisiologia do Comportamento (USP), o Laboratório de Neurobiologia da Cognição (UFF); o Laboratório de Integração Sensoriomotora (UFRJ) e o laboratório de Neurobiologia II (Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho – UFRJ), os quais podem contribuir para o conhecimento científico dos aspectos neurais acerca do movimento humano.
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Categorias: Neurociência | Tags: apllied, athletes, atividade física, atletas, biofeedback, Esporte, Flamengo, Mental Trainning, Neurociência, neurofeedback, Neuroscience, Pesquisa aplicada, Psicologia, psychology, research, sport, treinamento Mental |


A pergunta é central para a neurociência, de qualquer perspectiva que se olhe, seja biológica, computacional, filosófica, ética, religiosa, antropológica, entre outras. Entretanto, a neurociência parece seguir seu rumo alucinante de aventuras e descobertas ignorando esta questão, que a qualquer pausa um pouco mais ponderada, volta a nos afrontar: O que o cérebro faz? O que faz essa massa gelatinosa dentro de nossa cabeça? Qual sua função essencial? Leia Mais »
Categorias: Neurociência |
Em 2009 comemoram-se os 10 anos de atuação da ABrELA (Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica). Quatro eventos pontuarão a festividade durante o ano, sendo o VIII Simpósio o principal. Este ano a entrega do Prêmio Paulo Gontijo – Categoria Medicina – será realizada neste Simpósio.
A escolha da data também é comemorativa. O dia 20 de junho é o aniversário da morte do Dr. Paulo Gontijo, paciente e grande divulgador da ELA no Brasil, e o dia 21 de junho é comemorado como o Dia Internacional da ELA. O principal objetivo é mobilizar os segmentos da sociedade civil, científica e política para discussão sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica em nosso país (clique aqui para saber mais).
Por Rafael | 26 de maio de 2009


Depois das dicas para melhorar desempenho cognitivo, do leite materno e do chá verde, uma nova informação interessante neste campo: Omega-3 deixa meninas mais espertinhas.
Segundo notícia da Science, numa mega-pesquisa sobre nutrição e saúde feita nos EUA, com 4000 garotos e garotas entre 6 e 16 anos, os pesquisadores perceberam que meninas com mesma idade, classe social, etnia e resultados em testes de sangue equivalentes, mas que consumiam mais Omega-3, obtinham melhores resultados em testes cognitivos, inclusive de QI. Em meninos também ocorre um aumento, mas num nível duas vezes menor. Leia Mais »
Por Rafael | 26 de maio de 2009


Há muito tempo psicólogos sabem que fatos ocorridos na infância podem determinar comportamentos e doenças psicológicas na vida adulta. Dentre os mais fortes determinantes está o abuso sexual, que parece correlacionar fortemente com maior taxa de suicídio, depressão, ansiedade, entre outros problemas.
Mas qual é a biologia do trauma? O que muda no cérebro que faz as pessoas mudarem de comportamento?
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