O IgNobel e os tatus brasileiros

A premiação do IgNobel de 2009 saiu neste mês de outubro. Para quem não sabe, o prêmio é dado às pesquisas científicas mais estranhas do ano. Os prêmios são administrados pela organização Improbable Research, que publica bimestralmente a revista Annals of Improbable Research. Segundo eles, esses prêmios são dados à pesquisas científicas que fazem as pessoas rirem e depois pensarem.

A surpresa deste ano foi uma pesquisa brasileira ter sido premiada. O arqueólogo Astolfo Araujo, da USP, recebeu seu prêmio por descobrir que os tatus modificam a estratigrafia (sucessão de camadas que constituem um sítio arqueológico). O problema é que justamente essa estratigrafia ajuda os arqueólogos a estimar a idade relativa dos artefatos encontrados num dado local. Como tal pesquisa foi realizada? Simples, eles enterraram uma série de artefatos no cativeiro de tatus do zoológico de São Paulo e foram analisá-las 50 dias depois.

Entre os outros vencedores, estão pesquisas que mostram que a coca-cola é um bom espermicida, que o barulho que uma batata chips faz ao ser mordida influencia seu sabor e até que strippers femininas ganham mais gorjetas durante seu período fértil. Aceite o conselho dos organizadores: ria e depois pense no assunto.

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