Ribeirão Preto, uma importante cidade do interior paulista. Alem de pólo comercial e industrial, Ribeirão abriga várias universidades e uma grande população de jovens que chegam até ela para se formarem. Por consequência, a noite é agitada, os bares lotam e um calor infernal nos convida e tomar um chopp e passar a tarde toda na beira de uma piscina.
No entanto, alguns jovens de Ribeirão Preto, em sua maioria biólogos formados pela USP e grandes amigos, se reuniram em torno de um ideal comum: divulgar as neurociências e ampliar seu entendimento ao máximo, utilizando para isso as ferramentas tecnológicas que estamos tão acostumados (internet, áudio e vídeo digitais etc.), mas que por outro lado, os cientistas mais tradicionais não têm tanta intimidade e não sabem, na realidade, de seu poder de penetração.
Montou-se então o Grupo Verde, uma produtora de idéias, cujo sloogan “Idéia é mato”, resume a ideologia: Muita discussão, muita conversa e ação organizada. O grupo vem realizando o programa “Roda da Ciência”, que segue os moldes do programa “Roda Viva”, da TV Cultura, mas os entrevistadores são alunos e o entrevistado, um professor ligado à um laboratório de pesquisa . Esses alunos são meninos e meninas de 12 a 18 anos que vêm até a Casa da Ciência (Hemocentro da USP-RR) para terem aulas com alunos de pós-graduação.
Tudo é filmado e editado pelo Grupo Verde – que até então nunca tinham se deparado com uma câmera de vídeo – e auxiliares técnicos do hemocentro. Além do programa gravado neste formato televisivo, são gerados pequenos documentários sobre quem se envolveu. Veja alguns deles.
*Luis Fernando S. de Souza-Pinto, é Biólogo, mestrando em Psicobiologia pela USP de Ribeirão Preto e Psicanalista.
Um Comentário